Resenha: ''Amy e Matthew'' de Cammie McGovern
''Preciso de alguém que fale sinceramente comigo sobre tudo. Você é a única pessoa que já fez isso. Talvez não tenha essa noção, mas, quando se tem uma deficiência, quase ninguém fala a verdade para você. As pessoas ficam constrangidas porque a verdade parece triste demais, eu acho. Você foi muito corajoso em ir até a garota aleijada e dizer basicamente: apague está expressão feliz do rosto e enxergue a realidade. É isso que quero que você faça ano que vem. Que me digo a verdade. Só isso."
Amy e Matthew estudam na mesma escola, mas nunca haviam conversado um com o outro. Amy é superprotegida pela mãe, que tem controle de sua vida 24 horas por dia. Eu até que entendo a Nicole por ser assim, a Amy precisa de um cuidado especial, sem contar que quando ela nasceu, os médicos diziam aos seus pais que não sobreviveria por muito tempo. Mas com toda essa super proteção, a vida social de Amy é prejudicada. Afim de ajudar sua filha a fazer novos amigos (mesmo que de um jeito nada convencional), Nicole acaba aproximando Amy e Matthew.
Matthew desde o início foi verdadeiro com Amy, dizendo tudo o que as outras pessoas não falavam. Pelo simples fato dela ser deficiente estava sempre rotulada a ter um tratamento artificial, sempre com um sorrisinho amarelo e um "oi", nunca engatavam uma conversa com ela depois disso. À medida que passam mais tempo juntos, Amy descobre que Matthew também tem seus problemas, e decide ajudá- lo da mesma forma que ele a ajuda. A relação que começou como uma verdadeira amizade se transforma em um sentimento maior, eles conseguem conversar sobre qualquer coisa... exceto o mais importante (o que realmente sentem um pelo outro).
O desfecho não é nada esperado, assim como tantos acontecimentos do livro. Não o subestime.
Boa Leitura!