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Resenha: "Que fique entre nós" de Glauco Stauffenberg e Larissa Escuer


Olá, leitores!

Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Inicio confidenciando a vocês que por alguns minutos, acompanhada pelos meus pensamentos, pensei em como deveria iniciar esta resenha. Será que com: “O livro fala sobre...”, “Fulana é a protagonista que...”, “Essa história é...” ou “Tendo como referência...”. Acreditem, essas são indagações que poderiam me levar madrugada adentro. Mas, no fim das contas, acredito que tomei a melhor decisão. Qual? . Respirei fundo e deixei que os meus sentimentos pós-leitura me guiassem por essas linhas.


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“Que fique entre nós” é muito mais que uma simples troca de cartas entre a Raquel e o Glauco intercalado pelos textos da Larissa Escuer. É um livro que traz em sua essência valiosas lições sobre a vida para serem aplicadas no dia a dia.

Nessas cartas conhecemos uma Raquel confusa buscando encontrar o seu lugar no mundo. Uma jovem mulher rodeada por uma sociedade com a qual aprendeu que para ter o seu final feliz deveria encontrar o príncipe encantado e casar-se com ele. Porém, isso só funciona nos contos de fadas, não é mesmo? Ter relacionamentos com essa alta expectativa é a fórmula perfeita para um desastre total. E é assim que encontra a sua vida amorosa.

Glauco aparece na vida da Raquel e se torna confidente, conselheiro, amigo... Ele diz a verdade, mesmo que não esteja preparada para ouvir.

Com o decorrer da leitura é possível perceber que Raquel atravessa um processo de autoconhecimento e passa a compreender que para ter a tão sonhada felicidade só depende dela. Ela entende que desde que o mundo é mundo as pessoas sentem um prazer sombrio em falar (geralmente) mal uma das outras.

Certa vez ouvi a seguinte frase: “O que as pessoas dizem ao seu respeito, não tem que tornar a realidade.” Desconheço o autor, mas a premissa é verdadeira. That’s life!


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A cada página lida, diante dos nossos olhos, vários pedacinhos se unem até formar uma pequena e resistente semente. Cabe ao leitor decidir cultivá-la para que floresça ou descartá-la, privando-se de algo único.

Do fundo do meu coração, espero que escolha a primeira alternativa.


Recomendo “Que fique entre nós” aos leitores que buscam por uma leitura fluida e cativante. Capaz de prender a atenção desde a primeira página e nos fazer indagar quem realmente somos.


Espero que tenham gostado e até o próximo post!

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